quanto mais sabemos menos firula fazemos.

Concerto de Rock, Black Sabbath, 50 anos na estrada, que banda! Dois tiozão em pé, de preto, com um aquecedor perto, olhando pra baixo, batendo nas cordas do baixo e da guitarra, vez ou outra olham para a platéia e agradecem à multidão de jovens e coroas maravilhados e emocionados; abaixam a cabeça e começam mais um riff. E obviamente o Ozzy fazendo seu show com muito amor a todos.

É isso, sem firula, sem magia, sem “olhe pra mim eu sou um macaquinho pulando com uma placa no pescoço! biru biru liru liru!”.

Na pesca é a meeeeeesma coisa. Quando é muito berrinho, muita baldiação, pirueta, fogos de artifício… você já sabe. É o tipo de pescador, de coisa, que não sobrevive. Não é real. As melhores iscas são as mais simples, as carretilhas que irão durar anos e décadas são as com menos peças, o arremesso que dá mais precisão é o que tem menos voltinhas no ar, e segue..

O que é isso a minha frente?

Vultos de preto apontam para mim

Volto rápido e começo a correr

Descubro que fui o escolhido

Black Sabbath

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