isso faz pensar.

E o que fazemos em relação a proteção ambiental?

Estas carretilhas HATCH são parte do projeto de educação da população local e proteção dos corais da região de Turneffe (Belize). Parte da venda vai para o projeto.

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E a gente o que faz para proteger nossos peixes aqui no Brazil?

Sinceramente, com todo essa loucura doentia política, não me dá ânimo de fazer absolutamente nada. Planta de um lado, fdp vem de rede do outro, e polícia ambiental… vixi, melhor esperar que o super homem desça voando dos céus com raios laser saindo do rabo.

Acho que nessa área, no Brasil, só funciona o privado (como tudo mesmo). Compra o lago e cerca e contrata um grupo para proteger.

Tentamos fazer um esquema com donos de marinas para soltar arrecifes artificiais comedores de redes e tarrafas, mas não há vontade nem destes. Então dofa-se mesmo. Comprar uma fazenda com um belo lago e encher de peixe e proteger a mata com uns rottweiler assassinos renascidos do inferno, só assim mesmo.

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8 Comments

  • Rapaz, meu sonho sempre foi esse, comprar uma fazenda às margens de um rio ajeitado, fechar tudo e mandar chumbo em quem aparecesse com rede… só falta ganhar na megasena!

  • Mesmo com todos esses calhordas fazendo algazarra no Brasil não podemos nos dar o luxo de afrouxar a corda!
    Sempre é preciso o primeiro passo e que sejamos nós os “facas nas redes”! “Uma rede a mais é uma rede a menos!!!!!”

  • Enquanto peixe for considerado recurso, e não fauna, a coisa sempre vai ser assim.
    Se matar uma paca vai preso, mas um dourado o cara pousa pra foto e vira herói…

  • Enquanto a “evolução” não chega por aqui, vamos fazendo o trabalho de formiguinhas…., e mandando chumbo em quem merece….., quero mais é poder comprar uma garrucha ,just in case!!

  • Esses dias estava no sítio do meu sogro e o neto do caseiro veio me mostrar as fotos de sua pescaria… Ele tem uns 15 anos e mostrava com orgulho a foto de 10 traíras mortas no chão da cozinha de sua casa… Num primeiro momento não falei nada, conversa vai conversa vem, ofereci-lhe umas iscas minhas de bait que não uso mais desde que passei ao Fly . Quando entreguei pra ele seus olhos brilharam, e falei quando for pescar, experimenta soltar o peixe , e levar 1 só pra comer, assim sempre vai ter peixe pra vc pescar…ele respondeu surpreso:” é verdade, não tinha pensado nisso…” … Duas semanas depois, me mandou uma foto no whatsapp dele soltando o peixe…. Não desistamos de tentar mudar o mundo!!!

  • Uma história rápida sobre nosso local de pesca em Manaus, Rio Preto da Eva.
    RPDE é um municipio pequeno a 140km a nordeste de Manaus.
    Tem tucunarés de até 10kg. (em 2014 saiu varios de 8 e um de 9kg)….e a cada ano vemos peixes maiores por lá. Já ouvi história de record mundial, que foi pra panela.

    Fomos a primeira vez em 2012, ficamos hospedados na casa de um caboclo…..pescamos em cerca de 20% do igarapé onde estávamos….
    Existe uma associação lá que achou que nosso grupos estaria matando tucunarés…rolou um pequeno stress….
    No ano de 2013, tivemos que nos hospedar fora do igarapé, porque “alguém” disse que viu nosso grupo com isopores lotados de peixe…. (vai vendo…)
    No ano de 2014, “toleraram” nossa entrada no igarapé. O presidente da associação concordou com a entrada do nosso grupo desde que alguém da associação (um primo do presidente) nos acompanhasse em toda aventura de pesca como fiscal.
    O primo do presidente, de nome Rui, foi um dos nossos piloteiros.
    Em poucos dias, todos já consideram ele como membro da família….entrou na zoação sem fim dos paulistas….
    Quando capturaram um peixe de 8kg no barco que o Rui estava guiando, ele viu a emoção de todos a bordo, a preocupação em liberar o peixe o mais rápido possivel, tirou foto junto com o peixe e acompanhou de perto a soltura. Ele viu as lágrimas nos olhos do pescador que capturou o peixe e soltou o bruto….comemorou com o grupo e chegou a dizer que não acreditava que nós soltavamos os peixes grandes.
    Naquele momento, houve uma mudança de cultura na cabeça do ribeirinho Rui. Ele viu que éramos apenas pescadores. Viajamos todos os anos para lá apenas para sentir duas emoções: a captura e a soltura.
    Ele viu o quanto nós éramos preocupados na presevação do local. O Rui mudou.

    Esse ano tivemos a feliz notícia que o Rui foi eleito presidente da associação. Ele nos disse que a idéia seria fechar o braço de rio onde pescamos, apenas para pesca esportiva.
    Cobrar uma taxa de preservação que seria usada para fiscalizar e manter aquele pedacinho do paraíso proximo de Manaus.

    Infelizmente aquele lugar está ameaçado. Não por nós, mas por pescadores de Manaus que vão até lá, arrastam Jaraqui no quintal dos moradores, matam todos os peixes que pegam e não deixam um centavo aqueles que vivem as margens do rio.

    O povo de lá já percebeu que em uma semana que meu grupo vai pra lá, deixamos em dinheiro, o que eles ganham de bolsa propina e biscates o ano todo. Uma semana = 12 meses.

    Mudança de cultura. É a única opção.

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