Depois da viagem, o que foi super e o que foi supérfluo?

A animação de uma viagem de pesca, meses de preparação. Iscas, todas as cores e tamanhos, linhas flutuantes, sinking, backing novo em tudo, varas polidas, meias novas, camisas de proteção solar… tudo pronto. Quilos e quilos de coisas que se mostrarão desnecessárias. É difícil saber o que é que vai funcionar, logo, carrega-se o peso da inexperiência.

Chega na pousada, primeiro dia de pescaria, tudo na mala, na pochete, varas montadas em par, iscas voando.. passa o dia e começa a entender a sistemática da água, do peixe, do guia.

Segundo dia, o que não foi utilizado ainda é carregado para o bote, vai que.

Terceiro, o fluxo de ideias e percepções começa a lapidar a situação, “ah, isso fica, isso fica, isso vai”. As iscas, linhas, varas que não estão sendo necessárias começam e ficar no banco.

E a semana passa, ao retornar para casa, percebemos que 80% do que foi levado nem saiu do plástico protetor. Mas como saber? Mesmo com pdfs completos a nossa experiência e inexperiência falam mais alto e exigem que carreguemos coisas.

No próximo ano, pescaria marcada, mesmo lugar. Aí já se sabe o que é e o que não é. Quem é quem. Mas mesmo assim….nossas inseguranças fazem sua voz e lá estão aquelas iscas pretas com roxo com olhos verdes limão que nunca pegaram absolutamente nada nunca, na caixinha, acumulando milhas, que sejam milhas pro inferno!

Em recente viagem aos trópicos, chutei o balde, segurei firme na mão da sabedoria e levei exatamente o que foi usado, nem mais, nem menos. Para o tanto de dias que ficamos, foi perfeito. Se ficar mais dias, alterarei as vestimentas, a pochete e umas varas de 5 partes para back-up.

 

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